Na manhã seguinte, depois que todos tomaram café, Mel queria tomar sorvete, Ray queria fazer compras e Lu queria correr, já que o dia estava bonito. Então Micael resolveu deixar a Ray no shopping, depois tomar sorvete com Mel e Lu foi sozinha correr no parque mais próximo.
BRRRRRRRRBBBRRRRRR! [n/a: ok, imagine um celular que acaba de receber uma mensagem vibrando em cima do criado mudo ao lado da cama, hauhauha.]
- Caralho, eu quero dormir! – Arthur pegou o travesseiro e colocou em cima da cabeça, deitado de bruços. – Maldito celular... – ele desistiu de tentar ignorar o som e pegou o aparelho. Viu que era uma mensagem de Delilah, e dizia o seguinte:
Estou te esperando naquele
lugar de sempre em 15 minutos!
#Lilah
Após ler, ele levantou foi ao banheiro, depois se vestiu e foi ao tal lugar. Era um parque ali mesmo no final da rua, daqueles com várias árvores, trilhas, banquinhos de praça e tudo mais. Onde as pessoas que moram por ali vão levar seus cachorros pra passear pela manhã, fazer caminhada, correr... Um lugar realmente adorável. Mas espera aí! Correr?! Lua foi correr lá também!
Quando Arthur estava chegando, avistou sua namorada sentada num banquinho de costas pra ele. Ela estava de cabeça baixa e o vento balançava de leve seus cabelos vermelhos. O garoto estava prestes a tocar no ombro dela quando uma moça passou correndo alguns metros à frente deles. Ela usava uma regata cinza e folgada, um short também não muito apertado, tênis, óculos escuros, cabelo preso num rabo alto e seu I-pod estava preso ao braço. Mesmo com todos esses detalhes, e o óculos tampando quase todo o rosto da menina, Arthur a achou familiar e olhou até que ela sumisse de vista. Foi acordado dos pensamentos quando uma folha da árvore próxima ao banquinho lhe caiu sobre a cabeça.
- Erm... Oi Lilah.
Ela se virou pra trás e o encarou séria.
- Oi Arthur, está aí faz tempo?
- Não...
- Hm... senta aí.
Ele deu a volta e sentou ao lado dela. – Você queria falar comigo?
- É... Arthur, sobre nós. – ela tinha firmeza nas palavras e parecia decidida.
- Pode falar. Tem algo errado?
- Não, tirando essas suas sumidas e eu nunca saber onde você está! – Arthur ia abrir a boca mas Lilah prosseguiu – Você some totalmente e às vezes parece até que você nem existe mais... Assim não dá, cansei de gente me perguntando se terminamos porque você foi visto com alguma menina por aí... Se tem uma coisa que eu não quero é fama de chifruda, ok! E também não é só isso, eu... Estou conhecendo outra pessoa. Então não tem outra escolha a não ser terminar logo porque as coisas não estão dando certo mesmo.
- Hum... Ainda bem que você enxerga isso. Quem é essa pessoa, posso saber?
- Mike.
- Mike? Quem diabos é Mike?
- Mariana's Trench... baixista.
- Ahn, agora entendi! Eles estão numa turnê por aqui! Você foi ao show, conheceu eles, o Mike te chamou pra sair e você já ta me trocando... – ele sorria irônico e fazia gestos grandiosos com os braços, em seguida abandonou o tom irônico e a olhou sério – Não passa de uma Maria-Palheta!
- E você não passa de um galinha! É isso que você é e sempre foi! Você é uma pessoa pública Arthur, devia saber se comportar! Não posso ficar sendo corneada pelo guitarrista do McFly o tempo todo!
- Certo, então é isso que eu sou pra você não é? Só o guitarrista do McFly que você namora, ou melhor, engana há quase um ano pra conseguir alguma fama e as pessoas te conhecerem! – ele ficava cada vez mais irritado e ela também o olhava com raiva – Anda, deixa a sua máscara cair logo, pra que ficar enganando o guitarrista aqui, você nem namora mais ele, não é?!
- Tá bom Arthur, é isso que você quer ouvir? Tudo bem, eu ficava com você porque te achava bonitinho e ainda por cima um famoso, depois começamos a namorar mas apaixonada eu nunca fui. Satistfeito?
- Ótimo, eu já desconfiava de tudo isso depois que eu li uma entrevista ridícula sua pra uma revista teen mais ridícula ainda! Vai lá... Maria-Palheta, sugar a sua próxima vítima!
- Você não presta, Arthur! Pelo menos o Mike gosta de mim!
- Eu também gostava, ou você acha que não? Tanto que eu nem enxergava como você é! Se tinha alguém que fingia sentimentos aqui era você.
- Eu não fingia nada, tá legal? Gostava da sua presença... Você é que de uns tempos pra cá transformou tudo num inferno! Eu já vou, se perguntarem, diga que ainda somos amigos, ok.
- Não faço amizade com piranhas... – ele comentou sério olhando pra frente, enquanto ela já se levantava do banco.
- Certo... Então vai correr atrás daquela cadelinha que passou. Pensa que eu não sabia que você estava aí olhando pra ela? – ela falou e foi embora.
- PELO MENOS NÃO DEVE SER FALSA COMO VOCÊ! – berrou enquanto Delilah se afastava.
Arthur continuou lá sentado, perdido em pensamentos, era um namoro de oito meses se acabando! Depois de esfriar a cabeça ele foi pra casa, tomou um banho e logo saiu outra vez. Voltou ao parque, foi procurar aquela garota, queria ver se ela ainda estava por lá, a imagem dela não saia da cabeça, tinha certeza de já tê-la visto antes mas não conseguia lembrar. Na verdade só a achou muito parecida com alguém... Estando de volta ao parque, ele começou a caminhar enquanto observava cada um ao seu redor. ‘Eu devo estar ficando louco!’ pensava e balançou a cabeça negativamente ‘Se eu visse aquela garota de novo... Aposto que ela não é nem tão parecida assim com quem eu tô pensando! Eu vi coisas, só pode! Como é que a Lua ia parar aqui assim de repente?!’ Arthur caminhava tranquilo e as lembranças começaram a invadir sua cabeça, tão nítidas como se fossem da semana passada.
Play Arthur's Flash Back
- Oi Lua, por que está sozinha aqui? – encontrei a Lua sentada numa escada, fora da sala em horário de aula, e ela parecia triste.
- Oi Arthur... Não conta pra ninguém, mas... é que eu não estava com saco pra assistir aquela aula de matemática, ficar aqui fora sem fazer nada está sendo melhor, pelo menos hoje.
- Hum... posso sentar aqui?
- Uhum. – me sentei ao lado dela e dude... ela usava um perfume divino! Nossa, divino é uma palavra extremamente gay! Vou trocar por gostoso mesmo vai...
- Você está fugindo da aula também?
- É... acho que eu estou sempre fugindo. – olhei fundo nos olhos dela e mudei o assunto depois. Como eu disse, estou sempre fugindo! – Erm... Aconteceu alguma coisa ruim com você hoje?
- Aconteceu. Mas eu já devia ter me acostumado.
- Pode me contar o que foi?
Lua ficou pensativa... Talvez não quisesse me contar, mas acabou contando.
- Eu vi um casal se amassando hoje. O que não seria nada demais se o menino não fosse aquele que eu gosto.
- Deve ter sido horrível.
- Você nem imagina...
- Imagino sim.
- Não imagina não! – ela falou rindo.
- Por que acha que não?
- Porque Arthur Aguiar nunca deve ter sofrido por amor.
- Gostaria que fosse verdade.
- Tá dizendo que você já sofreu?
- Não. Tô dizendo que eu sofro ainda até agora.
- Então se sofre é porque quer! Fala sério, Arthur! – ela riu e me deu um tapinha no braço. Acho que era pra ser de leve, mas doeu um pouco... – Você sabe que todas as meninas do primeiro ano, ou melhor, desse colégio todo dariam um braço pra ter você.
- Mas aí é que tá! Não quero todas as meninas do 1º ano, nem muito menos as do colégio inteiro. A única que eu gostaria que desse um braço por mim é a que menos se importa comigo.
- Hm... Então por que você fica com todas as meninas do colégio ao invés de conquistar esta ameba? – assim que ela falou eu ri desembestadamente, ela estava chamando a si mesma de ameba e nem sabia.
- Nossa, como você é besta pra rir, só porque chamei a menina de ameba... Mas ela deve ser mesmo, pra não perceber que você gosta dela, porque quando você gosta de alguém, sinceramente Arthur, você não é discreto!
- O problema é que com ela eu sou, acho que é medo. Queria que ela me notasse. Criei essa fama toda pra ela também querer ficar comigo. Só que ao invés de atrair, afastou mais.
- Talvez ela também goste de você e tenha medo de ser só mais uma na sua numerosa lista.
- Não! Ela não devia pensar assim porque ela é única! Na verdade ela é a razão pra eu ter uma numerosa lista! Trocaria toda a minha lista enorme por uma que tivesse apenas o nome dela. – realmente, quase todas as meninas que eu pegava era pra ver se ela ficava com algum ciúme, mas parecia não fazer nenhum efeito.
- Talvez você esteja usando a tática errada desde o começo. Estou usando muito talvez não é! Tudo bem... Vou afirmar uma coisa agora, você devia simplesmente mostrar que gosta dela, tomar atitude com ela.
- Você está certa. – falei e percebi que estávamos relativamente próximos! Aquela era a hora! Parece que o tempo ficou parado ali e eu guardava cada detalhe do rosto dela visto de pertinho. Seus olhos grandes olhando pra mim, dava pra ver todo o meu reflexo lá dentro, a pele suave, os ossos logo abaixo do fino pescoço... Já falei que ela tem as saboneteiras mais sexies?! Pena que a merda do sinal tocou! Assustei-me e ela riu de mim. Mas depois dessa conversa eu tive certeza que era de mim que ela estava falando! Cheguei em casa feliz da vida naquele dia, eu estava parecendo um viadinho, ela tem esse poder sobre mim, me deixa tão gay que já cogitei a possibilidade dela ser um garoto disfarçado! Só que como sempre tem alguma coisa pra me derrubar, minha mãe me veio com uma notícia que acabou comigo: íamos nos mudar! Dude... senti meu chão desaparecer aquela hora! Perder meus amigos e tudo que eu tenho aqui?! E justo agora que eu consegui ter quase certeza que a Lu também gosta de mim. Simplesmente não posso ficar mais com ela.
Stop Arthur's Flash Back
Lua chegou na casa do primo e ele disse que sua amiga tinha ligado.
- Cadê a Mel, ela estava com você, não estava? – ela perguntou como se não tivesse escutado sobre a ligação.
- Ficou lá na sorveteria, encontrou umas meninas conhecidas da gente e devem estar fofocando alguma coisa desinteressante até agora.
- Ah... tá. Você falou o que mesmo assim que eu entrei?
- Sua amiga ligou.
- Que amiga, Micael?
- Sophia. – ele respondeu e sua expressão facial se tornou estranha.
- Hum... ela falou o que queria? Conversou com ela?
- Nop. Falei que você ligava depois. Ela parecia triste.
- Fazia tempo que vocês não se falavam, não é?
- Acho que sim... – ele tentou parecer vago.
- Te conheço Borges! Você ainda não esqueceu dela!
- Como assim ‘esquecer’? Por acaso um dia eu gostei?
- O que?! Pensa mesmo que eu nunca vi os seus olhares pra ela?
- Você e essa sua mania de ver romances em tudo!
- É, é verdade, eu vejo mesmo! – Lua se aproximou e olhou pro rosto dele franzindo a testa como se estivesse tentando enxergar alguma coisa na cara dele – Inclusive aqui na sua testa! Está escrito ‘Soph, amor da minha vida’! – ela acabou de falar rindo, e viu a cara enfezada que Micael começou a fazer, então logo saiu correndo pois Micael não ia deixar barato. Ela correu pra cozinha e rodeou a mesa umas três vezes com o primo atrás dela, depois foi pra sala e subiu num dos sofás, ele subiu no que fica de frente. Os dois a todo momento ficavam fingindo que iam pular mas não pulavam, o que aumentava o nervosismo de ambos. Lua fingiu que ia pular pra direita mas acabou indo pra esquerda e passou na frente de Micael que continuou correndo atrás dela até o hall de entrada da casa, foi quando ele já estava quase pegando Lua pela blusa, mas tropeçou no tapete e caiu por cima dela.
- Machucou? – ele perguntou entre risos, ainda estava por cima dela e os dois estavam caídos em frente à porta.
- Micael... Lu? O que fazem aí? – a porta de repente abriu e era Ray que carregava algumas sacolas e Pedro que a ajudava.
- Não foi nada! Esse retardado que se irritou comigo por causa de uma coisa boba que eu falei. – os dois se levantaram e ajeitavam as roupas sem graça.
- Você deve ser a Lua, não é? – Pedro estendeu uma mão cheia de sacolas pra ela.
- Ai, espera aí! Deixa eu pegar essas coisas e levar pro sofá. – Ray o ajudou.
- Uhum! E... você que é o Arthur? – ela estava torcendo pra ouvir um sim e acabar com sua dúvida de vez.
- Não, sou o Pedro.
- Oh desculpe! É que eu só ouvi falar no Arthur até agora... – disfarçou completamente - E outra vez. - sem graça em menos de um minuto de contato.
- Dude, acredita que a Delilah ligou aqui ontem procurando o Arthur e foi a Lua que atendeu! – Foi a vez de Micael falar enquanto fechava a porta e os outros iam andando pra sala.
- Nosso amigo não tem mesmo jeito. – Pedro comentou e Lua ficou tensa, o Arthur que ela conhecia também não tinha jeito.
- Deixa o Arthur! Ele ainda vai aprender a ser que nem o Pedrozinho aqui! – Ray apertou uma das bochechas do garoto que sorriu sem graça – Encontrei com ele no shopping e ele fez questão de me trazer de volta, mesmo sendo perto!
- Não ia ser legal você voltar com todas essas sacolas, parece que comprou o shopping todo!
- Err... Pedro, eu espero que não se incomode mas eu tava correndo no parque e acabei de chegar, preciso subir pro quarto agora!
- Tudo bem, vai lá, foi bom te conhecer!
- Também gostei de você, fofuxo! Até mais. – ela subiu as escadas e se trancou no quarto.
Enquanto isso, Mel ainda estava na sorveteria. Encontrou Delilah e a amiga dela, Holly. Conheceu as duas no réveillon do ano passado, quando passava uns dias na cidade. A amizade delas se resumia a conversar sobre música, festas e claro, boys!
- Você tem sorte de ter ganhado o Micael como primo! Além de ser lindo, tem três amigos de perder o fôlego! – falava uma delas animada.
- É Holly... Mas não adianta nada se você gosta muito de alguém que só te vê como amiga, ou talvez nem isso! – Mel respondeu desanimada encarando sua terceira taça de sorvete que o mocinho da sorveteria acabava de colocar sobre a mesa.
- Nem me fale! Homem só sabe dar trabalho! Hoje mais cedo eu terminei com meu namorado e ele não fez nenhum mínimo esforço pra gente pelo menos continuar amigos.
- Mas Lilah, você queria que ele ficasse rastejando? Você estava terminando com ele, cacete! – Holly tentava compreender a amiga, quando olhou pra frente e viu Chay na entrada da sorveteria – Mel, não olha agora mas o...
- MEL! – antes que Holly terminasse de avisar, Chay soltou um escandaloso grito e Mel se virou, assim como todos ali dentro, o que deixou Mel com vontade de enfiar a cabeça dentro da taça de sorvete.
- Oi Chay! – ela sorriu e levantou pra cumprimentá- lo.
- Oi! O Micael me falou que você vinha! Que legal, dude! – Chay estava exageradamente empolgado e puxou a menina pra um abraço que a deixou surpresa, apesar de ter adorado, claro.
- Quer se sentar conosco? – ela se soltou do abraço e indicou a cadeira vazia ao lado de Holly, de frente pra ela.
- Demorou! Tudo bem, gatas?! – ele cumprimentou Delilah e Holly, depois se sentou.
Os quatro conversaram animados mas foi por pouco tempo, logo que Holly e Lilah terminaram a taça de sorvete que estava pelo meio quando Chay chegou, elas foram embora deixando os outros dois sozinhos.
Depois de alguns minutos olhando da menina pro sorvete e do sorvete pra menina, ele resolveu perguntar uma coisa qualquer.
- Está gostando da faculdade? Lembro que você parecia bem empolgada pra começarem às aulas!
- É, eu estava mesmo bem ansiosa... Tem sido legal, conheci pessoas, fiz amizades.
- E conheceu alguém especial por lá? – ele parecia curioso.
‘Que pergunta foi essa?! Chay está querendo saber se eu tô namorando? OMG!’ ela pensava enquanto ainda tinha sorvete na boca e esperava engolir pra responder.
- Errm... Alguém especial? Quer dizer com síndrome de down? – ela brincou se fazendo de boba.
- Não, tonta! Quero dizer alguém especial pra você. – ele falou e apareceu um sorriso no canto da boca.
- Não Chay... Lá não tem ninguém especial se você quer saber.
- Vai ver você não prestou atenção direito... Às vezes a pessoa pode estar bem na sua frente. – ao vê-lo falar isso e sorrir, sentado bem na frente dela, Mel respirou fundo e quase teve um troço ali mesmo. Ela segurava a última colher de sorvete, que levaria à boca se não tivesse ficado paralisada por alguns segundos. Ficar parada com a colher no ar não foi uma boa idéia pois fez o “material” da colher despencar e cair em cima de uma de suas pernas.
- Oh não, você se sujou? – Chay se levantou e foi até ela. Vendo que a bolota tinha caído na perna dela e que ela estava de minissaia, ele quis soltar um risinho safado mas se controlou porque isso a deixaria mais envergonhada do que já estava! Mel levou uma das mãos à testa e ficou olhando indignada para a cagada que tinha feito, enquanto Chay pegava uns guardanapos e se ajoelhou ao lado dela.
- Err... Posso te ajudar? – ele perguntou meio sem jeito com as duas mãos cheias de guardanapos.
- Pode. – ela soltou um sorriso meio nervoso.
- Segura esses aqui. – Chay entregou os guardanapos que segurava em uma das mãos pra ela. Foi limpando o sorvete e a cada vez que a pele dele encostava na dela os dois sentiam correntes elétricas. Nem precisa dizer que o rosto dela estava vermelho-beterraba com luzes piscando. E ele, nem sabia o por que mas percebeu que suas mãos estavam um pouquinho trêmulas. ‘Que pernas... Não, Chay Suede! O que é isso, que pensamentos são esses?! Calma dude, ela é sua amiga e você está ajudando, é só um sorvete!’ ele pensava enquanto tentava disfarçar o terremoto nas mãos. Quando finalmente ele terminou, levou os guardanapos sujos até a lixeira e ela se levantou, depois pagaram a conta e saíram juntos.
Arthur estava ainda no parque, andou por todos os cantos daquele lugar e não encontrou de novo a garota que corria. ‘Só eu mesmo pra achar que ela ia estar por aqui ainda... mas tudo bem, agora é melhor eu ir pra casa almoçar e amanhã eu volto naquela hora que a vi hoje e sento no banquinho pra esperar! Será que ela vem todos os dias? Será que ela vem amanhã? Tomara que sim! Preciso olhar pra ela de perto pra acabar com essa cisma! Ela deve ser muito parecida com a Lua, por um momento pensei até que fosse a própria!’
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